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Reserva de emergência: por que ela é importante para quem vai ter um filho?

Se você ainda não tem uma reserva de emergência, é bom começar a pensar no assunto, pois ela faz a diferença no caso de despesas inesperadas durante a gravidez ou com o bebê.

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BB Seguros

quinta-feira junho 24, 2021

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Tempo estimado de leitura: 6 minutos e 30 segundos.

 

Assuntos abordados:

– A importância de guardar dinheiro para emergências.

– Oito dicas para criar uma reserva emergencial (e mantê-la!).

– Como ensinar finanças às crianças.

 

 

Quem tem ou pretende ter filhos precisa planejar o futuro. Além de se preocupar com a saúde durante a gestação, preparar o chá de fraldas ou se informar sobre os cuidados com o bebê, é importante organizar uma reserva financeira emergencial. No momento em que um filho entra na equação, ter um valor guardado para as despesas excepcionais é fundamental.

 

Quando um bebê está a caminho ou acaba de chegar, algumas situações podem demandar gastos inesperados.  Por exemplo, adiantar o valor da anestesia durante o parto, que será reembolsado pelo plano, cobrir algum exame extra ou ter de aplicar uma vacina no seu bebê que só é disponibilizada na rede privada e que você não sabia.

 

A reserva de emergência também pode ser uma aliada caso seja autônoma e não tenha direito à licença-maternidade.

 

Ao acionar a sua reserva de emergência, você evita dívidas com o banco por entrar no cheque especial ou no rotativo do cartão de crédito, cujas taxas de juros chegam perto de 300% ao ano. Ainda evita o constrangimento de pedir dinheiro emprestado a algum parente ou amigo na hora do sufoco.

 

Mas você deve estar pensando: “Se vou ter um filho, os meus gastos vão aumentar. Como vou conseguir guardar dinheiro?”. Primeiro, é preciso se convencer da necessidade de ter essa reserva. Depois disso, com organização e determinação, verá que é possível, sim, atingir esse objetivo.

 

 

Confira a seguir oito dicas para ajudá-la nessa tarefa.

 

 

1) Faça um planejamento financeiro

Antes de qualquer coisa, é preciso saber os ganhos e gastos mensais.

 

 

2) Economize

Com o orçamento em mãos, escolha um ou mais pagamentos fixos para tirar do seu dia a dia. Não é porque a despesa é constante que ela é necessária.

Reavalie, por exemplo, se é realmente necessário ter um streaming de vídeo e um de TV por assinatura ao mesmo tempo, se é possível diminuir o valor do plano de celular ou se dá para substituir a academia por exercícios em casa ou ao ar livre.

 

 

3) Controle as parcelas

Gosta de parcelas a perder de vista? Repense essa prática. Outro ralo por onde o dinheiro escoa é a compra parcelada.

Fazer crediário, carnê ou parcelar são obstáculos para formar a reserva emergencial. Diminua a quantidade de compras parceladas e tente pagar o máximo à vista.

 

 

4) Negocie dívidas

Acumular uma reserva de emergência com dívidas a pagar é o mesmo que encher um balde furado com água. Os juros vão engolir todo o seu esforço de economizar.

Por isso, negocie as dívidas, faça acordos e aproveite os feirões para limpar o seu nome e parar de pagar juros. Somente com as dívidas quitadas é que você conseguirá guardar dinheiro.

 

 

5) Guarde dinheiro todo mês e aos poucos

Se nunca teve o hábito de poupar, comece guardando de 5% a 10% da sua renda mensal. Ainda que pareça pouco, já é algum dinheiro reservado e que tende a aumentar. Por exemplo, se você ganha R$ 2 mil por mês, tente guardar R$ 200.

 

 

6) Investir é uma opção

Colocar a sua reserva financeira emergencial em uma poupança é seguro, mas o seu dinheiro rende pouco. Em 2020, por exemplo, a poupança fechou com o rendimento de 2,11% ao ano. Por mês, o valor seria de apenas 0,174%.

Assim, buscar por aplicações ou investimentos que tenham uma boa rentabilidade e maior liquidez é uma opção adequada, mas lembre-se de que, geralmente, não é possível fazer o resgate imediato do dinheiro após a aplicação.

Algumas alternativas são os fundos de investimento e Tesouros Diretos (títulos públicos). No entanto, é preciso tomar cuidado com as taxas administrativas e ficar atento à rentabilidade.  Também vale destacar que quanto maior a rentabilidade, maior o risco. Ou seja, após um dia, o seu dinheiro pode estar maior e no outro, menor.

 

 

7) Calcule quanto deve ser a sua reserva de emergência

O mais indicado por especialistas é calcular o valor equivalente a seis meses de gastos. Contudo, é preciso entender o seu contexto. Por exemplo, se for autônoma, talvez seja prudente uma reserva financeira de, no mínimo, um ano. Já uma servidora pública com estabilidade pode ter uma reserva um pouco menor.

Para calcular a reserva de emergência, junte todas as despesas mensais elencadas durante o planejamento financeiro. Inclua tudo: aluguel, água, luz, condomínio, financiamentos, celular, academia, transporte, cartão e alimentação. Todos os gastos de um mês precisam estar nessa conta.

Depois, multiplique o valor por seis e chegará ao montante aproximado.

 

 

8) Emergência é emergência!

O nome já diz tudo, né? A reserva deve ser usada somente quando surgirem despesas inesperadas e inadiáveis. Não confunda com dinheiro guardado para momentos de lazer, férias ou compras supérfluas.

 

Guarde aos poucos e constantemente. Aproveite as entradas extras (como o 13º, caso receba, ou um trabalho pontual) para guardar um pouco mais e esqueça que essa reserva existe! Só lembre dela quando for realmente necessário.

 

 

Quer ensinar aos seus filhos a ter um relacionamento saudável com o dinheiro, saber poupar e gastar com parcimônia desde cedo? Confira algumas dicas imperdíveis na live Educação financeira para crianças.

 

 

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