5 dicas para ajudar as crianças a perderem o medo de tomar vacina
Pais e responsáveis podem fazer toda a diferença nesse processo
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 5 minutos
Assuntos abordados:
- Medo de injeção
- Vacinação infantil
- Dicas para os pais
- Caderneta de Vacinação
- Tríplice viral
Choro, desespero, agitação e gritos costumam ser as reações das crianças na hora de tomar vacinas. Às vezes, por medo da agulha, da injeção, da enfermeira, do susto, ou mesmo pela dor e ambiente hospitalar. São muitos os motivos da histeria dos pequenos nessa hora e, nesse contexto, cabe aos pais se prepararem para tornar a imunização dos filhos um momento mais tranquilo, saudável e menos traumático.
De acordo com a gerente de farmacovigilância do Instituto Butantan e diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Mayra Moura, o mais apropriado é explicar para as crianças que é importante tomar a vacina, que dói sim, mas passa rápido, e que é uma oportunidade de elas se protegerem e voltarem a visitar a vovó e o vovô, encontrar os amigos e não precisarem mais ficar tanto tempo em casa.
“O familiar precisa estar ali presente e dizer que é bom para criança. Se os próprios pais não estiverem seguros, não vão passar segurança para os filhos”, aconselha Mayra. Para ajudar nesse processo, o Instituto Butantan preparou 5 dicas de como perder o medo de tomar vacinas e garantir a imunização completa das crianças e adolescentes.
Confira a seguir:
1- Fale de vacinas no dia a dia não só no dia da aplicação
Converse com as crianças sobre a importância das vacinas. Dê exemplos de como ela está se protegendo e protegendo as pessoas; fale sobre seus benefícios, explicando que a vacina evita que elas fiquem doentes, que hoje não existem mais certas doenças por causa da vacinação. Não demonstre apreensão ou chore ao lado da criança.
2- Não demonstre pena da criança que vai tomar vacina
Pode parecer empático, mas falar “coitadinho”; “seja forte”, “é difícil, mas você precisa tomar” alimenta mais a sensação de medo do que de aceitação. Ao invés disso, trate o ato de vacinar com naturalidade e acolha a dor física e emocional da criança com palavras amorosas, com um abraço e depois siga em frente com assuntos do dia a dia.
3- Não associe a vacina com uma punição
Evite dizer que vai levar a criança para tomar vacina a cada vez que ela contrariar um adulto, como forma de castigo. Por exemplo: “vai tomar injeção se não comer tudo”, “vou te levar para tomar vacina se não fizer o que estou te pedindo”, entre outras ameaças. Falas como estas associam as vacinas a punições e só aumentam o medo da criança.
4- Esteja ao lado da criança quando ela for vacinada
Crianças tendem a ficar mais calmas quando cuidadores estão próximos delas durante a vacinação, dando suporte, colo, secando as lágrimas, olhando nos olhos. As menores ficam mais relaxadas sentadas no colo do cuidador do que sozinhas na cadeira, e bebês também se acalmam ao serem amamentados pelas mães durante a aplicação, pois tanto a sucção da mama, quanto o leite materno relaxam.
5- Distraia a criança durante a vacinação
Distrair a criança com brinquedos, vídeos, algum objeto ou música que prenda sua atenção é uma técnica que traz resultado e evita que a criança fique apavorada.
Atualização da Caderneta de Vacinação
O Brasil tem registrado uma queda significativa na cobertura vacinal contra sarampo, caxumba e rubéola. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no ano de 2021, 70,52% das crianças de um ano receberam a primeira dose da vacina tríplice viral. Na segunda dose o percentual foi menor ainda: 49,31%. Para se ter uma ideia, em 2019, a cobertura vacinal da tríplice viral era de 92,09% na primeira dose e 80,56% da segunda. Portanto, aproveite o momento para levar os filhos aos postos de vacinação e atualizar a Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente.
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* Com informações da Revista Crescer e do Instituto Butantan
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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