Bebê à vista? Faça um planejamento financeiro!
Seja planejada, seja de surpresa, a chegada de um bebê causa muitas transformações na vida do casal ou da mãe solo. Uma das mudanças mais significativas é a financeira, afinal, todas as pessoas sabem que ter filho demanda gastos.
Como, então, sintonizar a euforia desse momento único com as contas? “A sugestão para a família ou a mãe solo é elaborar um bom planejamento financeiro. Com organização, é possível prever boa parte dos gastos que estão por vir em cada fase e, dessa forma, evitar sentimentos como desespero e incapacidade. O momento não pode se tornar um pesadelo financeiro”, aconselha a psicóloga da Maternidade Brasília, Larissa Serafim.
Embora cada casal/mãe solo tenha o seu orçamento, existem algumas diretrizes que podem norteá-los(la) na elaboração do planejamento. Fraldas, escola, parto e plano de saúde são itens comuns.
Neste artigo, separamos algumas dicas que farão a diferença na hora de passar para o papel – ou melhor, para a planilha – as novidades financeiras. O conteúdo abordará os seguintes tópicos:
- Converse com quem já tem filho
- Pense no pré e pós-parto
- Liste as primeiras necessidades do bebê
- Faça um chá de fraldas
- Calcule os gastos mensais
- Planeje a sua carreira
- Considere não fazer festa de um ano
Continue a leitura e confira!
1. Converse com quem já tem filho
Colocamos esta dica antes de qualquer outra, pois falar com quem já tem experiência é importante para não exagerar ou subestimar os gastos que estão por vir. Vale muito a pena a fim de sanar dúvidas e ter aquele conselho que nenhum expert em finanças pensaria.
2. Pense no pré e pós-parto
O pré-natal, quando são realizados os exames periódicos com o objetivo de monitorar a saúde da mãe e do bebê, e o parto em si podem ser feitos de duas maneiras no Brasil. Uma é via Sistema Único de Saúde (SUS), para pacientes que não têm planos de saúde. A segunda forma é para quem tem plano de saúde pode fazer os exames do pré-natal e o parto em hospitais da rede privada.
No entanto, é bom certificar se o plano cobre o parto e o que cobre. Em casos de cesárea, por exemplo, o pagamento à parte da anestesia pode ser necessário, e o reembolso poderá ser pleiteado depois junto ao plano.
Também pense no formato de parto que você deseja (humanizado, normal ou cesárea) e pesquise a infraestrutura oferecida nos hospitais e nas maternidades da cidade onde terá o bebê. É um momento muito especial e delicado para a mãe. Por isso, é importante garantir que o local oferecerá a você o que está buscando, seja uma banheira para parto na água, seja uma superestrutura de cirurgias.
3. Liste as primeiras necessidades do bebê
O seu bebê terá um quarto só dele? É preciso, então, listar os valores dos itens que comporão o cômodo: berço, armário, itens de decoração… Algumas famílias optam por contratar um profissional de arquitetura para planejar o espaço, valor que também deve entrar no orçamento.
Montar o enxoval é uma delícia. Afinal, como não se derreter pensando que, em breve, aquela roupinha será vestida por um neném fofo? Mas é preciso ter cuidado e não comprar além do essencial. Faça uma listinha das principais necessidades nos primeiros meses e a divida em três colunas: o que você deve comprar já, o que pode ser comprado mais tarde e o que pode ser aproveitado de irmãos mais velhos, primos ou amigos.
4. Faça um chá de fraldas
O seu filho usará MUITA fralda. Um bebê usa, em média, 4.500 fraldas nos dois primeiros anos de vida. Levando em conta que cada fralda custa aproximadamente R$ 1,00, serão gastos cerca de R$ 4.500 nesse período. A fim de aliviar o bolso, organize um chá de fraldas e peça apenas esse item. Especifique o tamanho desejado para cada convidado e lembre-se da seguinte progressão: poucas P, algumas M e muitas G. Não vale a pena pedir fraldas de recém-nascidos, porque são poucas as usadas pelo bebê, exceto em casos de nascimento prematuro.
Você também pode optar pelas fraldas ecológicas, cujos kits custam um pouco mais, mas duram muito. No entanto, pesquise sobre a lavagem e manutenção, e veja se estão preparados para realizar essas tarefas.
Se tiver família grande e/ou muitos amigos, considere também fazer um chá de bebê. Itens maiores, como berço e armário, podem ser, até mesmo, rateados entre eles. A sua saúde financeira agradece.
Lembre-se de que ambos os chás podem ser feitos no formato online. Existem plataformas digitais e sites de lojas que auxiliam nisso.
5. Calcule os gastos mensais
É importante planejar um orçamento mensal com os gastos da criança. Plano de saúde, plano de previdência, plano odontológico, vacinas (a maioria pode ser via SUS, mas algumas privadas são recomendadas por pediatras), alimentação, roupas, babá ou escolinha (se optar por isso), farmácia (incluindo higiene e remédios) são itens que devem entrar no orçamento.
Pense também em cortar despesas supérfluas para possibilitar um remanejamento dos recursos. Talvez aquela roupa que você usaria só uma vez ou aquele aparelho eletrônico possam ser deixados de lado por enquanto.
6. Planeje a sua carreira
Mães com carteira assinada têm, por lei, direito à licença-maternidade remunerada. Já quem é autônoma precisa se planejar para ficar fora do mercado de trabalho por algum tempo.
Em ambos os casos, se a mãe voltar a trabalhar é preciso ainda levar em consideração os custos com a creche ou a babá. Portanto, pense em tudo isso e não seja pega de surpresa.
7. Considere não fazer festa de um ano
Colocamos esta dica antes de qualquer outra, pois falar com quem já tem experiência é importante para não exagerar ou subestimar os gastos que estão por vir. Vale muito a pena a fim de sanar dúvidas e ter aquele conselho que nenhum expert em finanças pensaria.
Sim, festa de um ano é linda, o seu filho é o mais incrível de todos naquela roupinha especial e a decoração e os quitutes são perfeitos. No entanto, pense bem: será que ele tem noção do que está acontecendo? A criança ainda é muito pequena, então a família curte mais do que ela. Pense em dar este fôlego ao seu bolso no primeiro ano já cheio de gastos e planeje uma festinha para quando ele estiver maior. Você pode comemorar, claro, mas faça algo mais reservado e menos custoso.
Faça um plano de previdência para a criança
É isso mesmo! A melhor forma de planejar o futuro financeiro do seu bebê é contratando um plano de previdência em benefício dele. O plano de previdência Brasilprev Júnior foi criado especialmente para a crianças. Com ele, é possível contribuir desde os primeiros dias de vida do seu filho, e é você quem define quanto e quando vai aplicar, podendo fazer um aporte único ou contribuições periódicas.
Seja para a faculdade, seja um intercâmbio ou, até mesmo, o primeiro negócio, o plano de previdência Brasilprev Júnior tem a melhor estratégia destinada a você e pode ser contratado em nome da criança ou do responsável financeiro. Faça uma simulação no aplicativo do Banco do Brasil e confira como é simples formar uma reserva para o futuro.
“Com um bom planejamento financeiro, a família pode respirar melhor e curtir o que realmente importa: o bebê”, ressalta a psicóloga da Maternidade Brasília. Além disso, você ainda dá o bom exemplo de gestão financeira equilibrada ao novo ser que veio ao mundo.
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