Boa noite, pequenos
Texto autoral de uma mãe da rede Espichei
Tempo de leitura: aproximadamente 5 minutos
Assuntos abordados
- Sono e noite
- Esgotamento dos pais
- Rotina na pandemia
- Fatores emocionais
- Fatores culturais
- Fatores comportamentais
Em dias normais, matriculávamos nossos filhos na escola, no balé, na natação, em aulas de artes, música, karatê, entre outras tantas modalidades. Muito disso se deve, claro, à nossa atenção ao desenvolvimento dos pequenos e à criação, neles, de novas habilidades motoras e emocionais. Mas qual mãe e pai não adorava o tanto de energia que eles gastavam nesse dia completo e repleto de brincadeiras e exercícios?
Não sei como é aí para você, mas a hora de dormir se tornou mais um entre tantos obstáculos criados pela pandemia por aqui. A energia que se acumula em uma criança entre dois e três anos (no meu caso) é algo até difícil de descrever – se assemelha àquele antigo coelhinho da propaganda da pilha. Entre os diversos afazeres que acumulamos dentro de casa, entreter as crianças e fazê-las se cansarem um pouco mais se tornou um imenso desafio. E, em troca, quem se cansou foi a gente.
Chega o momento de ir para a cama e tudo o que eu mais queria era fechar os olhos e me entregar. Mas a criança, que ainda não pega no sono sozinha, exige mais um pouco de atenção lá pelas 8h, 9h, 10h da noite. Me entrego àqueles pensamentos desesperados de “quando será que isso muda? Quando será que isso melhora?”. Sei que não é a minha melhor versão, mas a exaustão física e mental passa a falar pela gente.
Será que você se identifica? Vamos lá: a fralda está no lugar; as refeições já foram feitas; o pijaminha cheirosinho está no corpinho. Mas o sono não vem. Eles pedem histórias, musiquinhas, televisão, água. E o ciclo da luta contra o adormecer parece que não tem fim. Nós, que já nos sentimos nocauteados, temos a sensação de estar lutando sozinhos. Afinal, quais outros números de mágica precisaremos fazer?
Seja lá qual for a sua estratégia, uma hora eles fecham os olhos e vão. Tem dias que a sensação é de alívio, tem dias que é de culpa – dependendo do alinhamento dos astros, vêm ambas de uma vez só. Nós, que somos os adultos, nem sempre sabemos a forma mais sábia de lidar com esse novo cenário do mundo. Como podemos esperar diferente de seres tão pequenos, em início de vida e evolução?
Abraço minha pequena, cheiro seu cabelinho, beijo e me declaro. No dia seguinte, temos tudo de novo pela frente. Não consigo dizer se estarei melhor ou pior, também não quero romantizar qualquer tipo de esgotamento, mas a maior certeza de todas é que é deles que vem toda nossa força para seguir fazendo todo e qualquer esforço.
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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