Ciclos que vêm e vão
Bianca Ferreira para Espichei
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 3 minutos
Assuntos abordados:
– Ciclicidade da vida
– Começo e fim
– Novidades
– Aproveitar o momento
Eu queria falar de ciclos. Do quanto a nossa vida é permeada por tantos deles, incontáveis. Da beleza que é deixar partir, ainda que por vezes doa. E da coragem que é deixar que novos se abram, ainda que por vezes apenas reabram. Somos feitos dessas linhas circulares que vão e vêm, que se iniciam e se encerram, que rodam e voltam para o mesmo lugar ou saem para nunca mais voltar. Portas que se fecham para que outras se abram. É como diz uma música que gosto: “todo novo começo vem do final de um outro começo.”
A maternidade tem esse balé da ciclicidade de uma forma marcante e forte. Uma jornada que se inicia na fecundação e termina no parto. Outras que começam mês a mês depois que o bebê nasce. Aí ele cresce e essas rodadas podem ir ficando mais longas, mas sempre dão lugar para as novidades do período que vem em seguida. Hoje, estou no ciclo dos quatro anos de idade: aprendendo novas coisas sobre a minha filha, sobre a escola que ela frequenta, as manias que adquiriu, as rotinas que possui, o gosto musical e para comidas. Infinitos tópicos de momentos finitos, que logo ali na frente vão mudar.
Essa coisa de ser circular vem das gerações de mulheres antes de nós mesmas. Nossas bisavós, depois as avós, mamãe, eu e futuramente, quem sabe, minha filha – isso sem mencionar as forças femininas que vieram anteriormente –, nós passamos (ou passaremos) pelas dores e delícias de ser mulher e de carregar o dom de gerar vidas. Me fascinou saber, recentemente, que quando estava na barriga de minha mãe, eu já carregava todos os óvulos que teria em minha vida toda. Inclusive, o que me traria a minha própria menina. Que coisa mais bonita sobre estar vivo.
Um dia desses, observei jovens fazendo coisas que eu costumava fazer. Olhei com serenidade, lembrei da minha época e do quanto curti. Das bobeiras, conversas jogadas fora, preocupações que hoje parecem tão banais. Dirigi de volta para casa rumo ao encontro com minha filha e me senti bem. Parte da juventude ficou para trás, mas novas histórias interessantíssimas ainda estão por vir. Imagino que com meus ancestrais e minhas matriarcas tenha sido parecido.
Taí mais uma dessas belezas de se tornar mãe. Entendemos, até por ouvir demais, que tudo na vida do bebê e da criança passa muito rápido. Então, mesmo que haja qualquer tipo de sofrimento, aprendemos a apreciar cada segundo daquele momento. Daqui a pouco, aquele capítulo se fecha. Até ficamos com saudade, mas definitivamente ansiosas pelo que há de vir.
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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