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Como identificar e tratar a diástase abdominal

Condição que atinge até 60% das mulheres no pós-parto pode levar à deformação da barriga e provocar sintomas como dor lombar, além da flacidez

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BB Seguros

sexta-feira maio 13, 2022

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 3 minutos

 

 

Assuntos abordados:

 

  • Pós-parto
  • Diástase
  • Músculo reto
  • Corpo
  • Fisioterapia

 

 

As transformações no corpo da gestante acontecem de forma progressiva. Elas ocorrem para permitir o desenvolvimento e o crescimento do feto, o trabalho de parto e a alimentação do bebê após o nascimento por meio da amamentação. São muitas as mudanças físicas e, após o parto, um problema comum a ser enfrentado é a diástase. Trata-se do afastamento dos músculos abdominais e do tecido conjuntivo que geralmente acontece durante a gravidez, sendo a principal causa de flacidez pós-parto. A diástase causa, também, um volume abdominal, mesmo após o nascimento do bebê.

 

Esse afastamento pode chegar a 10 cm de distância e se deve à fraqueza do músculo abdominal, que fica muito esticado devido ao crescimento da barriga durante a gravidez  e até mesmo pela postura incorreta. Mulheres grávidas de gêmeos, mulheres na segunda ou terceira gravidez, principalmente com intervalos curtos, mulheres que dão à luz um bebê com mais de quatro quilos são ainda mais propensas a adquirir essa condição.

 

O sintoma mais comum da diástase é uma protuberância no estômago, especialmente ao tensionar ou contrair os músculos abdominais. A mulher também pode sentir a região abaixo do umbigo muito mole e flácida. Essa condição pode provocar sintomas como dor na região lombar, problemas de postura, prisão de ventre, inchaço, dificuldades em respirar ou se mover normalmente e até mesmo perdas involuntárias de urina.

 

A correção da diástase abdominal pode ser feita por meio de exercícios, fisioterapia ou, em último caso, cirurgia. O tempo de tratamento varia conforme o tamanho da diástase, já que quanto maior for o espaçamento, mais difícil será promover a união das fibras somente com exercícios ou fisioterapia. No entanto, com menos de 5 cm, se o tratamento for realizado diariamente, de dois a três meses é possível observar a diminuição da diástase. Quando atinge os 2 cm, pode-se utilizar de exercícios isotônicos, a partir daí a evolução progride de forma mais rápida.

 

 

Confira os tratamentos para a diástase abdominal:

 

Atividade física

 

A prática de exercícios físicos é uma aliada importante na reversão da diástase abdominal, mas deve ser realizada com supervisão profissional constante. Exercícios mal executados podem causar um aumento na pressão intra-abdominal, e aumentar a separação do abdome, piorando a diástase ou levar ao aparecimento de uma hérnia. Os exercícios mais indicados são os que contraem o transverso abdominal e as fibras inferiores do reto abdominal, fortalecendo-os, sem pressão excessiva no reto abdominal.

 

 

Fisioterapia

 

A fisioterapia também pode ser adotada como método preventivo, durante a gestação, com forma de preparar para o parto por meio de exercícios específicos que fortalecem o core abdominal e o soalho pélvico. No pós-parto, é eficiente para fortalecer o músculo reto abdominal, pois são utilizados equipamentos que auxiliam na contração muscular.

 

 

Cirurgia

 

A cirurgia é o último recurso para correção da diástase, mas é considerada simples e consiste em costurar os músculos. O procedimento consiste no reposicionamento da musculatura. Os músculos são “costurados” por meio de uma sutura, realizada por um cirurgião-plástico. Pode ser realizada através da videolaparoscopia, técnica com cicatriz mínima no abdome e recuperação mais rápida. Somente é indicada a partir do 6º mês do parto, quando exercícios físicos e fisioterapia não surtiram efeito na volta da musculatura para a sua posição original pré gestacional.

 

 

 

Complicações da diástase

 

A principal complicação da diástase abdominal é o surgimento da dor nas costas na região lombar. Essa dor ocorre porque os músculos abdominais atuam como uma cinta natural que protege a coluna ao andar, sentar e fazer exercícios. Quando este músculo está muito fraco, a coluna fica sobrecarregada e há um maior risco de desenvolver hérnia de disco, por exemplo. Por isso, é importante realizar o tratamento, promovendo a união e o fortalecimento das fibras abdominais.

 

 

Como prevenir a diástase

 

O surgimento da diástase abdominal está muito relacionado aos hábitos anteriores à gravidez. Por isso, a melhor forma de prevenir o problema é praticar atividade física regularmente antes da concepção. Caminhada, hidroginástica, pilates e até mesmo musculação (caso a mulher já pratique) estão entre os exercícios recomendados para as futuras mamães. Se a musculatura abdominal foi exercitada antes da gravidez, ela terá uma capacidade de extensão maior, evitando o afastamento dos músculos.

 

 

Recomendações adicionais

 

Durante o tratamento para corrigir a diástase abdominal também é recomendado:

 

  • Manter a boa postura em pé e sentada;
  • Manter a contração do músculo abdominal, tentando aproximar o umbigo das costas, encolhendo a barriga quando estiver sentada;
  • Quando precisar abaixar para pegar algo do chão, dobrar as pernas, agachando o corpo e não inclinar o corpo para frente;
  • Trocar a fralda do bebê numa superfície alta ou, se precisar trocar na cama, ficar de joelhos no chão para não inclinar o corpo para frente;
  • Usar a cinta pós-parto na maior parte do dia, mantendo a barriga encolhida para dentro para fortalecer o transverso abdominal durante o dia;
  • Não realizar o exercício de abdominal tradicional, nem o abdominal oblíquo para não piorar a diástase.

 

 

Em caso de dúvidas e precauções no período do pós-parto, o Seguro Pra Vida, da BB Seguros, oferece assistências que ajudam a cuidar da saúde, incluindo orientações médicas e psicológicas. Clique aqui e conheça os tipos de planos e auxílios.

 

 

* Com informações do Instituto Nascer

 

 

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

 

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