Desafios da paternidade e da maternidade com o home office
Entenda quando acionar a rede de apoio e como recorrer à sua empresa para equilibrar a rotina diária e exaustiva
Tempo estimado de leitura: aproximadamente XX minutos
Assuntos abordados:
- Dificuldades enfrentadas na pandemia
- Rotina com Home Office
- Fatores comportamentais
- Rede de apoio
- Licença paternidade
Equilibrar a vida profissional com os filhos nunca foi uma tarefa fácil. Na pandemia, então, muitas famílias se viram diante de um desafio muito maior: trabalhar, em home office, maternar e paternar. O blog BB Primeiros Passos ouviu o especialista em Gestão de Pessoas e analista comportamental, Diego Batista para entender o que as empresas podem fazer neste cenário. Para ele, o trabalho híbrido “veio para ficar”, ressaltando que não é obrigatório. “Em se tratando dos novos tempos e desafios, o melhor seria que todas as empresas se adaptassem a essa nova realidade”, analisa.
A rotina de trabalho com a paternidade ficou bem mais exaustiva para Vitor Rego, pai do pequeno Artur. Por acordo coletivo da categoria de docente de ensino superior, ele só teve direito a cinco dias corridos de licença. Apesar de considerar que a faculdade onde leciona ter sido muito respeitosa com este período, Vitor sabe que não foi suficiente para as demandas: dar assistência à esposa no pós parto (que foi cesariana, o que agrava a necessidade de cuidados com ela), cuidar do bebê, da casa e, ainda, se sobrasse disposição, curtir de forma positiva os momentos em família.
“Posso dizer que hoje, janeiro de 2022, quatro meses após o nascimento do meu filho, é que me sinto pai. Isso só está acontecendo porque estou de férias. Antes, era apenas um “faz-tudo”. O mundo do trabalho deve repensar urgentemente a licença paternidade, pois da forma como está parece que somente as mães devem cuidar, afastando cada vez mais os pais de criarem laços afetivos com seus filhos. Isso reforça estereótipos que se estendem nos próximos anos de convívio familiar”, desabafa.
Como psicólogo do trabalho e proprietário da empresa Trabalho no Divã – Saúde Mental no Trabalho, ele fez escolhas em conjunto com sua esposa para desacelerar no trabalho para que o filho tenha afeto, um lar e uma família próxima. “Seria inconcebível manter o mesmo ritmo. E minha percepção positiva da paternidade também vem em função da rede de apoio com família, amigos e um ambiente de trabalho saudável”, garante.
Vitor defende que as empresas devem considerar a rotina de trabalho com ritmo menos acelerado e pontua duas maneiras éticas e saudáveis para isso acontecer. São elas: o diálogo com os pais e responsáveis para que continuem produtivos sem que tenham que escolher entre a família e o trabalho e, assim, organizar a rotina de trabalho e de demandas; e a abolição de discursos que discriminam ou excluem trabalhadores e trabalhadoras com filhos, dando a entender que são menos produtivos porque tem filhos e, por isso, serão rebaixados e/ou impedidos de ascensão profissional.
“Enquanto essa decisão for pertinente a cada empresa, o ideal é equalizar a rotina fazendo a gestão do tempo de forma eficiente para realizar as entregas, seja da empresa ou da própria rotina de casa”, completa o psicólogo.
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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