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É possível engravidar durante o resguardo?

Embora a probabilidade seja baixa em alguns casos, existe a chance de a mulher conceber nas semanas e meses subsequentes ao parto.

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BB Seguros

terça-feira junho 1, 2021

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Tempo estimado de leitura: 5 minutos.

 

Assuntos abordados:

 

– Por que o corpo precisa de 40 dias para se recuperar?

– A gestação durante o resguardo.

– Os riscos de engravidar após ter um bebê.

– Métodos contraceptivos seguros.

 

 

Dizem que, quando nasce um filho, nasce uma mãe. E, com ele, vem uma mulher cheia de dúvidas em relação ao pós-parto. Uma delas é sobre a gravidez durante o resguardo. Muito se ouve que a preocupação é desnecessária, mas esse é um mito que precisa ser descontruído.

 

Antes de qualquer coisa, é importante que as mães não se sintam obrigadas a retomar a vida sexual assim que possível. Na verdade, elas nem devem. O momento do puerpério, que dura, em média, 40 dias, deve ser de abstinência sexual.

 

Outra questão fundamental está relacionada ao risco que o sexo no pós-parto representa à saúde da mulher. O colo do útero ainda não está totalmente fechado, e, no ato sexual, o pênis pode empurrar diversas bactérias existentes no canal vaginal para o ventre. Por ser um órgão estéril, sem bactérias benéficas para protegê-lo, ele fica suscetível a infecções sérias.

 

Enquanto gesta, o corpo da mãe sofre grandes transformações. O útero cresce drasticamente a fim de abrigar o bebê, os volumes de água e hemoglobina no sangue aumentam, alguns níveis hormonais se elevam, e o sistema imunológico é modificado. Esses 40 dias são, justamente, o tempo necessário para que a estrutura física e até emocional da mulher volte à normalidade.

 

 

A gestação durante o resguardo

 

Embora não seja recomendado, muitas mulheres retomam a atividade sexual antes de completar o tempo de resguardo. Seja nesse período, seja após, há, sim, a possibilidade de engravidar novamente.

 

As mães que praticam a amamentação exclusiva e em livre demanda são as que têm menos chances de engravidar. Mulheres que amamentam com horário marcado, que revezam o aleitamento materno com a suplementação de leite artificial e mesmo as que não amamentam devem redobrar os cuidados para não engravidar.

 

Outra dica valiosa é: se você tem um bebê pequeno e ainda não menstruou, não significa que está à prova de gravidez. Muitas vezes, a mulher já ovulou e está grávida de novo, por isso não menstrua. O mesmo se aplica às nutrizes em livre demanda.

 

 

 

 

Os riscos de engravidar após ter um bebê

 

Os especialistas frisam que manter um intervalo entre os partos é salutar à mulher e ao bebê. O ideal é aguardar, no mínimo, 18 meses para engravidar novamente. As crianças geradas em intervalos menores que um ano e meio correm mais riscos de ter baixo peso no nascimento, paralisia cerebral, subnutrição e prematuridade.

 

Já em relação às mães, alguns riscos de conceber nesse período são:

– Sangramento vaginal.

– Ruptura prematura da placenta.

– Endometrite puerperal (inflamação do endométrio, camada que reveste o útero).

– Anemia.

– Diabetes gestacional.

 

 

Métodos contraceptivos seguros

 

Se não sofrer intervenções, o organismo da mulher se autorregula naturalmente após o parto. O retorno da ovulação depende de vários fatores nessa fase, como as questões biológicas da mãe e o estabelecimento de um padrão na amamentação.

 

Algumas pílulas anticoncepcionais são contraindicadas durante a amamentação, pois contêm estrogênio, uma substância que pode suprimir a produção de prolactina, ou seja, o hormônio responsável pela produção do leite. Nas primeiras seis semanas depois do nascimento do bebê, a restrição se estende até mesmo às puérperas que não amamentam, dado os riscos de trombose venosa e arterial aumentam.

 

Os métodos liberados nessa fase são:

> Camisinha masculina ou feminina (que deve ser usada somente seis semanas após o parto).

> Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre ou hormonal, cuja data de inserção no pós-parto deve ser decidida junto ao médico.

> Pílulas isoladas ou minipílulas, que não interferem na lactação nem representam risco para a saúde da mãe e do recém-nascido.

> Implante subdérmico, liberador dos hormônios sintéticos.

 

Converse com um ginecologista sobre o método contraceptivo mais adequado ao seu corpo e estilo de vida e, se possível, tome essa decisão antes mesmo de retomar a vida sexual.

 

 

Quando precisar de uma segunda opinião médica, fazer um check-up, ter orientação psicológica, nutricional e fitness, além de auxílio financeiro em situações emergenciais, conte com o Seguro pra Vida, da BB Seguros. Consulte os tipos de planos e auxílios em: www.bbsegurosprimeirospassos.com.br/nossas-solucoes/seguro-de-vida

 

 

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