Em busca de equilíbrio
Texto autoral de uma mãe da rede Espichei
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 3 minutos
Assuntos abordados:
– Buscar equilíbrio
– Desequilíbrio psicológico
– Permanecer de pé
– Entoar mantras
Se eu tivesse que inventar uma bebida que pudesse mudar o mundo, sem dúvida eu escolheria liquidificar o equilíbrio. Colocá-lo numa garrafinha, disponibilizá-lo no mercado mais próximo e, principalmente, eu mesma bebê-lo. Imagina quanto dinheiro eu não faria no mercado materno e paterno, hein?
Pode até ser que, mais que o equilíbrio, nós queiramos amor, diversão, dinheiro e felicidade – e, claro, saúde acima de tudo. Mas se tentarmos separar todas essas coisas do equilíbrio e vermos o que nos resta ao final… me parece que no desequilíbrio, só sobra a insanidade.
Na minha concepção, equilíbrio não implica necessariamente em se tornar uma corrente de whatsapp cheia de clichês e ideais utópicos que beiram a cafonice. Equilíbrio, para mim, e mais ainda no presente momento, com todas as obrigações e responsabilidades da vida de mãe, significa viver o que a vida me proporciona, com todas as dores e delícias, mas sabendo exatamente a hora de se doer e de se deliciar. Principalmente, aproveitar e saber reconhecer.
Eu confesso, estou desequilibrada. Um desequilíbrio leve na escala materna de falta de sanidade, eu diria. Nada grave, nada doentio. Apenas um deslize dentro da previsibilidade que eu adotei para a minha vida e da minha filha. Uma saída de alguns graus do eixo em que estou acostumada a perambular.
Sob um leve desespero, anotei um mantra num post-it e colei no meu computador. Provavelmente repito-o 100 vezes ao dia. Tudo que possa me trazer equilíbrio, mesmo que seja momentâneo, ganha a minha confiança. Acupuntura, mantras, terapia, conversas com amigos bem instruídos, saídas com gente que me faz feliz, deixar minha filha com a rede de apoio para respirar, e por aí vai.
Bem, na verdade, acho que o nosso maior sonho é, sob nenhuma circunstância, cair. Ninguém ser capaz de nos derrubar. Permanecer firme sobre nossos dois membros inferiores, sem ter de sofrer com a lei da gravidade – seja ela literal ou metafórica. Mas se não dá para viver sem cair, eu vou com a esperança de um dia levantar e conseguir permanecer de pé. Enquanto isso, carrego sempre comigo: “Mente quieta, espinha ereta e coração tranquilo”. Amém!
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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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