Picos e saltos de desenvolvimento infantil: aprenda a lidar com esses momentos
Conhecimento dos pais sobre essas fases ajuda os filhos a cultivar as novas habilidades nos primeiros meses de vida
Tempo estimado de leitura: aproximadamente 2 minutos
Assuntos abordados:
– Desenvolvimento infantil
– Recém-nascido
– Primeiros meses de vida
– Educar com inteligência
– Fatores culturais
– Fatores comportamentais
– Fatores emocionais
Desde o dia em que chegam ao mundo, os bebês desenvolvem uma série de habilidades neurológicas, sensoriais e motoras que partem da mudança no olhar do útero para além: das cores, formas, sons, interação com os pais, controle de movimentos, pegada no pezinho ao aprendizado de sentar e engatinhar. Em cada etapa, muitas surpresas! São momentos marcantes e que demandam conhecimento e serenidade dos pais, até mesmo para que eles possam estimular o desenvolvimento nos primeiros anos de vida.
Os novos aprendizados e suas respectivas fases de maturidade acompanham o crescimento do bebê, podendo ser divididos em dois períodos: saltos de desenvolvimento e picos de desenvolvimento. Quem explicou essa diferença foi a Dra Sandi Sato, pediatra e gerente médica da Maternidade Brasília, durante live da BB Seguros Primeiros Passos, mediada por Gisele Padovan, fundadora e CEO do Espichei.
O salto, segundo a especialista, é quando o bebê aprende habilidades. “No primeiro ano de vida o cérebro se desenvolve muito rápido. Ele nasce com o organismo pronto, mas a maturidade vem com a idade e com o desenvolvimento do sistema neurológico. Cada mês, um salto novo, uma nova habilidade, podendo cada salto durar de uma a três semanas”, detalha a pediatra. Já no primeiro mês, por exemplo, o bebê costuma acompanhar os pais com o olhar e sorrir.
De forma comparativa, o pico de desenvolvimento é aquele momento no qual o bebê ganha mais peso e estatura. “Esse ciclo se inicia em torno de sete a 10 dias de vida e tende a se repetir a cada três ou quatro semanas. As mães podem notar que o bebê cresce, em média, 1,5 cm por mês e, de repente, ganha 3 cm em um único mês”, reforça. Esses momentos costumam ser acompanhados de irritação
Esses marcos costumam vir acompanhados de alterações do comportamento do bebê, trazendo, algumas vezes, angústia para a família, em função do choro intenso, irritabilidade, alterações do padrão do sono ou até mesmo do aumento de mamadas. “Eles querem mamar com mais frequência, não só porque sentem fome, mas também porque querem o carinho e a segurança dos pais. Os bebês não entendem o que está acontecendo, é muito novo para eles ter que lidar com as emoções cognitivas, então buscam colo e proteção”, ressalta a pediatra.
Confira, abaixo, os principais tópicos abordados na live:
Influência da pandemia – Os pais tiveram que se adaptar e conciliar novos hábitos com o home office e, no gradual retorno ao trabalho presencial, relatos do consultório e dos internautas apontam sobre o nervosismo do bebê, a perda da qualidade do sono e uma possível regressão por falta de maturidade do cérebro do bebê. A sugestão da pediatra é que, nesse “novo” momento, os pais devem estabelecer uma rotina e investir em tempo de qualidade e interação, mesmo que seja de 30 minutos ao dia.
Frequência médica – Nas consultas mensais, os pediatras geram segurança nos pais a partir da avaliação do bebê. Em paralelo, a caderneta da criança, desenvolvida pelo Ministério da Saúde, traz informações sobre os marcos de desenvolvimento, sendo imprescindíveis para o acompanhamento de peso, medida e crescimento.
Interação – Os pais precisam investir na interação com seus filhos. O colo é visto como um ninho para o bebê, então colocá-lo no colo é aquele momento onde o bebê vai sentir segurança por meio, também, da fala, do tom de voz e do toque.
Rede de apoio – A todo momento, mas principalmente durante a pandemia, a rede de apoio é muito importante. É um espaço de empatia, onde se busca apoio de amigos, parentes, vizinhos, mães de colegas do colégio. Não subestime esses contatos, é muito válido compartilhar com pessoas que passam ou já passaram pelo mesmo momento.
Socialização – Devido à pandemia, as crianças têm passado muito tempo dentro de casa e, para algumas, o resultado disso se apresenta como estresse emocional. Para enfrentar essa realidade, é importante buscar um acompanhamento médico. A socialização deve ser sempre estimulada para não impactar na saúde mental das crianças, sobretudo no retorno presencial às aulas respeitando as medidas de proteção.
Rotina – Busque o equilíbrio entre rotina, horários de alimentação e de brincadeiras. Essas atividades vão refletir, inclusive, no sono. A criança precisa realizar, pelo menos, uma atividade por ano de vida e uma responsabilidade dentro de casa, como colocar as roupas cesto, o sapato na área de serviço, tirar a louça da mesa. Isso faz parte da responsabilidade dela dentro do contexto familiar.
Assista aqui a íntegra da live
Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos
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