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Câncer de próstata: do preconceito aos cuidados e tratamentos

Especialista esclarece os tipos de exame e os avanços tecnológicos para ajudar os pacientes na prevenção e recuperação.

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BB Seguros

quinta-feira dezembro 2, 2021

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Tempo estimado de leitura: aproximadamente 7 minutos

 

Assuntos abordados:

  • Novembro Azul
  • Câncer de próstata
  • Sintomas, causas, diagnóstico e tratamento
  • Saúde da homem
  • Fatores comportamentais

 

Estamos em pleno século XXI, vivemos em um mundo completamente tomado por transformações e evoluções constantes em diversos setores da sociedade,  mas o exame de toque é, ainda, um tabu para uma parcela da população masculina. Pesquisa realizada pelo Centro de Referência em Saúde do Homem apontou que 20% dos pacientes atendidos não permitiram que o médico urologista realizasse o procedimento que ajuda no combate ao câncer de próstata, chamado, tecnicamente, de toque retal.

 

Comprovando que o preconceito e a tradição cultural persistem, uma outra pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia mostrou que 32% dos entrevistados afirmaram já ter feito o exame de toque, enquanto 47% optaram por realizar o teste de PSA (Antígeno Prostático Específico), por meio do exame de sangue.

 

Como diagnosticar o câncer de próstata?

 

 

Esses dois procedimentos indicam o diagnóstico do câncer de próstata, o tipo mais comum de câncer entre os homens. “Felizmente, são exames rápidos e baratos. E é através deles que iniciamos a suspeita e a vigilância da doença. O melhor que se pode fazer é a medicina da saúde para antecipar os problemas”, afirmou o doutor Fransber Rodrigues, urologista e coordenador do treinamento em Cirurgia Robótica do Hospital Brasília/Dasa durante a live “Novembro Azul”, realizada pelo Blog BB Seguros Primeiros Passos.

 

Leia mais: Exame preventivo e o poder de evitar um câncer

 

O especialista esclareceu que, muitas vezes, a doença não apresenta sintomas. “Por isso, é importante manter o cuidado precocemente. O sintoma nem sempre tem a ver com a próstata em si, mas com doenças mais avançadas que podem estar acompanhadas, por exemplo, por sintomas como emagrecimento e perda de apetite”, explica.

 

Além disso, segundo ele, o câncer de próstata acomete, principalmente, homens a partir dos 50 anos. Dados do Instituto Nacional de Câncer apontam para 65 mil novos casos a cada ano, entre 2020 e 2022. Em relação aos tratamentos, eles podem ser diversos. “Sempre há a intenção de cura em fase inicial e, em fase mais avançada, a intenção é tentar controlar a doença”, reforça Fransber.

 

 

Diagnóstico

 

 

Há três condutas recomendadas aos pacientes diagnosticados na fase inicial: a vigilância ativa (exames periódicos e biópsia), a radioterapia (com bloqueio hormonal) e ou a cirurgia, que podem ser convencionais ou avançadas, confira a seguir:

 

Convencional:  Cirurgia aberta ou laparoscópica. Ambas podem representar um trauma para o paciente, somado a dor, perda de sangue e longos dias de recuperação.

 

Entenda: O que um caroço na mama pode indicar?

 

Avançado: Por meio da cirurgia robótica, o corte é mais preciso e menos invasivo. O cirurgião conduz os movimentos da máquina em um console com pinças de rotação até 360 graus e imagens tridimensionais de alta definição. As mãos do robô são mais flexíveis, os movimentos mais amplos e com curvaturas que a mão humana não consegue executar.  As consequências são minimizadas e entre os benefícios estão o retorno para casa em até 48h, a redução da dor e do desconforto no pós-operatório; menores riscos de infecção e de disfunção erétil, girando em torno de 10%.

 

Informação: Os parceiros e parceiras têm um papel chave no processo de cuidado com a saúde masculina. De que forma? Sendo voz ativa e propagando informação para gerar mudança nas gerações, ajudando a conscientizar filhos, companheiros, pais e avós com o propósito de ajudá-los na quebra de preconceito.

 

 

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Esse conteúdo exclusivo foi produzido a partir de parceria do blog Primeiros Passos com o Espichei, rede materna paterna criada em Brasília e que reúne milhares de famílias em prol de uma maternidade mais consciente, colaborativa e sustentável. Acompanhe esta iniciativa conjunta também nas redes sociais pela hashtag #espicheiprimeirospassos

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